segunda-feira, 16 de março de 2009

Busscar Ônibus quer demitir mais de 800 trabalhadores

Informações: Jornal ANotícia
Matéria: Gustavo Campos
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A justificativa é o enfraquecimento dos negócios, em meio à crise
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As cartas da Busscar estão na mesa. A empresa de ônibus, com sede em Joinville, quer demitir mais de 800 trabalhadores, parcelando a rescisão em sete vezes. A justificativa é o enfraquecimento dos negócios, em meio à crise. A medida não agrada ao Sindicato dos Mecânicos de Joinville.
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Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), em janeiro, a empresa fabricou 233 carrocerias de ônibus. No primeiro mês do ano passado foram 400. A queda foi de 41,75%. A participação de mercado deu uma encolhida. Em janeiro de 2008 era de 17,1% do total produzido. Doze meses depois passou para 16,4%.
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As exportações podem ser o grande calcanhar-de-aquiles da empresa. Foram embarcadas 66 carrocerias de ônibus no primeiro mês do ano, 63,4% a menos que no início de 2008. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que a receita com as vendas para o exterior no primeiro bimestre foram de US$ 13,6 milhões, 10,77% a menos do que em 2008.
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Se depender do Sindicato dos Mecânicos de Joinville, a Busscar Ônibus vai ter de encontrar outro caminho para cortar a folha de pagamento, que tem cerca de 4,2 mil trabalhadores em Joinville.
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— Estamos abertos a negociações — diz o presidente do sindicato dos trabalhadores, João Brugmann.
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Procurada por “A Notícia” há mais de uma semana, a fabricante de carrocerias de ônibus não se manifesta sobre sua situação.

2 comentários:

forte disse...

Uma empresa como a BUSSCAR não pode chegar a essa situaçâo...

Helton disse...

A Busscar só se encontra nesta situação por causa da burguesia que com seu capitalismo não chegam a lugar nenhum e ainda ferra com os trabalhadores, se o capitalismo fosse bom não existiriam as crises e as guerras, os trabalhadores que merecem melhores salários sempre são esquecidos e nessas horas são os mais prejudicados e pq isso???
culpa do sistema que sempre será falho. Devemos lutar por um país socialista onde todos ganham e não só os patrões que sempre andam de carro importado e com seus iates luxuosos, no entanto os trabalhadores fabricam carros ou geladeiras que nunca vão ter nas suas casas, isso é um absurdo...